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Vivemos nosso amor estranhamente,
como crianças que no olhar se afagam
e se entretêm em sons e ali propagam
a lente do querer de antigamente.
Vivemos neste amor a dor silente:
desejos feito barcos que naufragam
tal como sonhos que no fim deságuam
na imensidão do mar ambivalente.
Amamos como dois mandarins novos,
com flores perfumando sonhos nossos
e nos trazendo o som da valsa eterna.
E deste amor que atrai e não descasa
irei guardar o afeto que extravasa
pureza do sentir que desgoverna.
© Márcia Sanchez Luz
como crianças que no olhar se afagam
e se entretêm em sons e ali propagam
a lente do querer de antigamente.
Vivemos neste amor a dor silente:
desejos feito barcos que naufragam
tal como sonhos que no fim deságuam
na imensidão do mar ambivalente.
Amamos como dois mandarins novos,
com flores perfumando sonhos nossos
e nos trazendo o som da valsa eterna.
E deste amor que atrai e não descasa
irei guardar o afeto que extravasa
pureza do sentir que desgoverna.
© Márcia Sanchez Luz