© Márcia Sanchez Luz

(img: Womenstudio - Christian Coigny)
Como é que eu posso amar-te assim, meu bem,
se quando estou contigo não te quero
e quando tu te ausentas eu te espero
e sonho que no amor não há desdém?
Chegas faminto, imploras, me diz – “Vem,
preciso de teu corpo” – em desespero.
Sei bem que é grande a fome e que és sincero,
mas isto é pouco. Quero amor também!
Sei que é difícil constatar o fato
de que a distância nos faz mais amantes
do que é possível quando estamos juntos.
Não sei como lidar com o que constato!
Se estamos próximos, mas tão distantes,
por que continuamos, me pergunto.
se quando estou contigo não te quero
e quando tu te ausentas eu te espero
e sonho que no amor não há desdém?
Chegas faminto, imploras, me diz – “Vem,
preciso de teu corpo” – em desespero.
Sei bem que é grande a fome e que és sincero,
mas isto é pouco. Quero amor também!
Sei que é difícil constatar o fato
de que a distância nos faz mais amantes
do que é possível quando estamos juntos.
Não sei como lidar com o que constato!
Se estamos próximos, mas tão distantes,
por que continuamos, me pergunto.