© Márcia Sanchez Luz
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(Imagem: Elegance, de Itzchak Tarkay) |
Por que vivo com saudades
de quem jamais encontrei?
Será que existe uma lei
que impeça a festividade
no encontro de afinidades?
A vida é cheia, bem sei,
de tristezas. Já vaguei
atrás da felicidade e nunca pude encontrar
no ar, na terra ou no mar,
um sentir tão fragoroso
que, mais que o amor, é gostoso
(pois brejeiro e misterioso)
como a brisa a me afagar.
Redondilha maior que chora a saudade e suas consequências. Impressiona a forma imprimida ao último verso.
ResponderExcluirMais um poema de Márcia onde ela mostra o valor do seu trabalho.
É ler e gostar.
Beijos,
Jorge
Querida Poetisa Márcia, seu Soneto é mais um de sua obra Literária, e neste percebo , me dou conta como a nossa alma pode ser imaginaria diante da palavra, e dar a ela o sentido que desejamos, onde o leitos fica embelecido com tamanha peculiaridade num belo Soneto,PARABÉNS,
ResponderExcluircom admiração,
Efigênia
visitando seu lindo espaço e me deliciando com suas letras.
ResponderExcluirbelvedere
Caríssima Márcia. Estive aqui para caminhar por esse seu lindo blog e contemplar o maravilhoso trabalho que você oferece aos leitores internautas e ao mundo poético. Parabéns soneto aqui postado. Um abraço - Sardenberg
ResponderExcluir.
ResponderExcluirÀs vezes sentimos saudade do que nem aconteceu. É que, no âmago, sabemos aonde poderíamos chegar.
Talvez, porém, a vida seja curta para que alcancemos a infinita gama de sonhos e sentimentos que o Amor é capaz de nos dar.
Há clausuras, tantas, tamanhas – santo Deus!–, que nos impede de ser o todo que poderíamos ser.
Ainda mais nos tempos de hoje, não há muito espaço para transcender.
Para doar-se.
E amar.
...(?)
Por isso — ainda... – a Poesia!
Fabbio Cortez
.
Olá Márcia,
ResponderExcluirSeu blog ganhou mais cores - ficou lindo!
Gostei do questionamento de seu poema.
Abraços
Madalena
Oi Márcia,
ResponderExcluirParabéns por mais este belo soneto, já estava com saudades.
Abraços,
Paulo
Márcia esse novo visual complementa a leitura dos seus sonetos. É um azul onde os versos nos deixam mesmo no céu. Embalados por formas onde a poetisa mexe com nossa imaginação. Abraços desse velho gaúcho.
ResponderExcluirMárcia, vc e a saudade tornaram-se duas grandes parceiras neste soneto nos extasiando com o resultado.
ResponderExcluirParabéns, querida Poeta!
Mais um ótimo soneto de Márcia, parece que construído de um fôlego único.
ResponderExcluirCicero Melo
Diz, o desconhecido, de atração e medo. Se supomos, tomando o supor como verdadeiro, abrimos a porta da antessala da tragicomédia. Contrariamente, havendo sabedoria, só dúvidas e mente aberta, poderíamos abrir a porta do poder ser amor, poder ser brinquedo. Impecável na forma, terno no conteúdo, "Spleen" é uma carícia, um beijo distante, um sopro de vida.
ResponderExcluirBeijos, minha amiga.
Querida Marcia, atendendo seu gentil convite, aqui estou encantada.
ResponderExcluirTenha uma semana iluminada!
Beijinhos mil!!!
Ligi@Tomarchio®
- a nostalgia e o platônico, sempre de mãos dadas para enfrentar a razão.
ResponderExcluirabraços.
Sim, Jorge. Esta saudade, porém, não é chorada. É um sentimento prazeroso, diferente daquele que nos entristece.
ResponderExcluirObrigada por vir e deixar seu carinho em forma de palavras!
Beijos
Márcia
Querida Efigênia, agradeço a gentileza de suas palavras. Assim como sonhar enquanto dormimos, imaginar também é uma forma de viver, não é mesmo?
ResponderExcluirBeijos
Márcia
Belvedere, seja bem-vinda a este espaço que é de todos! Um prazer vê-la por aqui, querida.
ResponderExcluirBeijos
Márcia
Obrigada por sua presença, caro poeta e amigo Sardenberg. Também é muito bom passear por seu site e ver tanta poesia de qualidade!
ResponderExcluirUm abraço
Márcia
Fabbio, concordo com você. Ainda bem que existem os sonhos, as viagens oníricas enquanto estamos acordados! Creio que ainda nos é possível transcender através deles e da poesia.
ResponderExcluirObrigada pelo carinho de sua presença.
Abraços
Márcia
Madalena, faz tempo que não nos falamos, hein? Estava com saudades de você!
ResponderExcluirObrigada por ter vindo.
Beijos
Márcia
Obrigada, Paulo. É sempre um grande prazer recebê-lo neste espaço!
ResponderExcluirAbraços
Márcia
Antonio, fico feliz que tenha vindo prestigiar este espaço.
ResponderExcluirObrigada.
Abraços
Márcia
Lígia querida, a saudade sempre será nossa parceira, assim como a solidão. Faz parte da vida, não é mesmo? A primeira assusta e dói demais, mas depois o tempo se encarrega de torná-la mais branda...
ResponderExcluirObrigada por ter vindo abrilhantar este nosso espaço!
Um beijo carinhoso
Márcia
Obrigada, Cicero. Sua presença é sempre motivo de alegria.
ResponderExcluirAbraços
Márcia
É verdade, Caio... E como as dúvidas são importantes para nosso crescimento, não é mesmo? Sem elas, não haveria a busca por respostas, o que nos impediria de sair do lugar e enfrentar o medo do que não conhecemos.
ResponderExcluirObrigada pelo carinho de suas palavras e pela leitura cuidadosa de "Spleen".
Beijos
Márcia
Ligi@ querida, agradeço de coração por ter atendido ao meu convite. Venha sempre que puder, está bem?
ResponderExcluirBeijos
Márcia
É por aí mesmo, Luís. Que a emoção possa ser valente como a razão!
ResponderExcluirObrigada por sua presença.
Abraços
Márcia
Querida Márcia,
ResponderExcluirTeu soneto se balança
no afago de meiga brisa
que a ti declara em voz mansa:
— és a minha poetisa!"
Carinhos e aplausos,
Regina Coeli/RJ.
Márcia, como sempre você consegue tocar a alma das pessoas com suas palavras, e esse soneto especialmente tocou em mim, obrigada pela sua amizade, hoje e sempre, que Deus te abençoe e ilume sempre, beijos, Carol.
ResponderExcluirO amor é sempre bem vindo...beijo Lisette.
ResponderExcluirRegina querida, que trova mais linda!Estou toda prosa, viu?
ResponderExcluirObrigada pelo carinho poético. Adorei ;-)
Beijos
Márcia
Carol, que a poesia continue fazendo seu papel - o de tocar as pessoas e levá-las à reflexão!
ResponderExcluirObrigada por ter vindo, querida.
Beijos carinhosos
Márcia
É verdade, Lisette. O amor transforma e nos faz crescer...
ResponderExcluirGrata por sua presença.
Beijos
Márcia
E quem não vive à procura de afinidades e de felicidades...
ResponderExcluirÉ o que mais procuramos.
É como um fototropismo... caminhamos para a luz do que nos faz FELIZ.
Lindo este teu poema e muito leve e delicado.
Abraços
Oi Márcia Sanchez....!!Te procurei no Yubliss...volte...precisamos de escritores e leitores de fato...inté..abraços...
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