© Márcia
Sanchez Luz
Divine Geometry - Vladimir Kush
Andei por sóis distantes e vazios,
atrás do vento que pudesse ter
a explicação de tanto anoitecer
sem ti para acalmar-me os arrepios.
Vaguei por entre ausências, dias frios,
atrás da brisa morna a percorrer
meu corpo sem teu corpo, sem prazer,
mas nada! Achei somente parcos rios
de prantos que deixei pelo caminho.
E tantas lágrimas me vi bebendo
(como a tentar desafogar a dor)
durante a minha estada sem carinho!
Agora eu sigo em frente e me transcendo
na vida, seja ela como for.
Bonito, siga em frente, poeta, abraço!
ResponderExcluirOutro belo soneto, de ótimo conteúdo e muito bem escrito. Retribuindo., te deixo o soneto abaixo um soneto meu.
ExcluirBeijos (Humberto - Poeta)
SÍNTESE
Humberto Rodrigues Neto
Vivi buscando as rútilas quimeras
de fátuos beijos e sensuais abraços,
e hoje constrinjo, no vazio dos braços,
a solidão de todas as esperas!
Construindo em nadas minhas primaveras,
vim tropeçando em todos os cansaços:
lá atrás faliram meus inúteis passos
e as vãs promessas que julguei sinceras.
Represos nuncas sufocando o mar
dos meus agoras... Em mais nada crer,
nem mais no sempre conjugar amar!
Nada mais ser, na química do ser,
que o compulsivo anseio de chorar,
e a possessiva urgência de morrer!
--- oOo ---
Mario Pirata, bom vê-lo aqui. Seja bem-vindo, poeta!
ExcluirGrande abraço.
Humberto, não estava encontrando seu comentário...você o postou em resposta ao comentário do Mario Pirata...rs. Agradeço por sua presença e pela partilha de seu lindo soneto.
Beijos.
Que lindoooo Ma...ameiiii..Lais Taranto
ResponderExcluirQue bom que gostou, minha linda! Venha sempre, que será muito bem-vinda.
ExcluirBeijo carinhoso.
Querida escritora Márcia, você não imagina minha alegria em receber seu convite para ler este seu Soneto "Colheita", onde sua alma poeta desliza nas alamedas da vida, em questionamentos de ausências, dias frios, LINDO!
ResponderExcluirSaudosamente,
Efigenia Coutinho
Efi querida, em muito me emociona seu comentário! Obrigada por sua presença e carinho.
ExcluirBeijos
Desejava ser simpático consigo e votar no top blog mas lamentavelmente,o concurso já está fechado, segundo informações da Lomadee. Fica a intenção. Parabéns pelo blogue.
ResponderExcluirJorge, você está sendo muito simpático. O que vale é a intenção. Fiquemos na torcida pelo blog!
ExcluirObrigada e volte sempre.
Seguir em frente, sem medo das encruzilhadas da Vida.
ResponderExcluirUma lição, Márcia!
Beijos,
Jorge
Amigo Jorge, há que superá-las, não tem como ser diferente. Caso contrário, cairíamos num abismo sem fim...
ExcluirObrigada por suas palavras e pela cuidadosa leitura do soneto.
Beijos.
Márcia Sanchez Luz é, atualmente, uma das mais destacadas poetisas brasileira. E "Colheita" é, ao mesmo tempo, um lamento dolorido e um cântico de coragem.
ResponderExcluirCaio, obrigada pela gentileza de seu comentário que, como sempre, me comove, não só pelas palavras mas por ter ido ao cerne do soneto.
ExcluirBeijos, querido amigo.
Lindíssimo soneto, Márcia!
ResponderExcluirFico muito grata pelo seu convite e é sempre uma alegria encontrar companheiros nesta infindável e complexa viagem pelo soneto!
Os meus parabéns e o maior dos meus abraços!
Maria João Brito de Sousa
Querida Maria, sou eu quem agradece por sua presença, o que em muito me faz feliz! É bom demais saber que não estamos sozinhas na vida e na arte.
ExcluirBeijos e meu carinho.
Belo soneto... Amei... Muito bom
ResponderExcluirObrigada por sua presença, Jônatas. Venha sempre que quiser e puder.
ExcluirMárcia,
ResponderExcluiros seus sonetos são pérolas raras somente mares profundos e cheios de sóis conseguem guarda-los. Só uma poeta de tamanha sensibilidade e paíxão consegue encontrar para enfeitar belas joias. Meus parabéns e fico muito feliz quando aparece uma mensagem me convidando para entrar no seu blogue.
Mauro, você é de uma gentileza que me comove! Saiba que a alegria é toda minha quando vem me visitar neste espaço que é de todos nós. Obrigada.
ExcluirAbraços.
Márcia, você abre o coração e dá palavras ao que sentimos tantas vezes quando a ausência nos é imposta. Tantas lágrimas me vi bebendo como tentando desafogar a dor. Tão verdadeiro que seria inútil comentar, minha querida.
ResponderExcluirMinha querida Aracéli, a ausência dói tanto que a gente perde o chão e não sabe para que lado vai... Suas palavras me emocionam de tal maneira que emudeço e procuro escutá-las no silêncio, onde elas ecoam e entram no coração.
ExcluirObrigada.
Beijos carinhosos.
ResponderExcluirSobre a COLHEITA e outra poesia de sua autoria:
Cara Márcia
Continua a escrever poesia com a mestria de quem saber expor em versos a verdade dos sentimentos humanos, como neste soneto que ora se mostra.
Fraterno abraço
Eugénio de Sá
Caro Eugénio, agradeço muitíssimo pela delicadeza de suas palavras. É tão bom quando a gente consegue tocar o coração de alguém!
ExcluirTerno abraço.
Versos de uma sensibilidade rara. Desejo que esse vazio se preencha de luz e que esse rio de lágrimas seque!
ResponderExcluirBeijinho para essa poeta
Ruthia d'O Berço do Mundo
Ruthia, é um prazer vê-la aqui. Agradeço pelo carinho de seu comentário.
ExcluirBeijos
Olá Márcia querida!
ResponderExcluirÉ sempre bom visitar seu "Imaginário"...
Belo poema...
Beijos carinhosos!
Ligi@Tomarchio®
Obrigada, querida Ligia! Que bom que você veio!
ExcluirBeijos.
O seu olhar sobre a dor nos faz esquecê-la antes de terminarmos essa bela leitura, Márcia.
ResponderExcluirO soneto é uma belíssima tragédia, querida.
Parabéns!
A "Colheita" é uma maravilhosa tragédia, querida.(Editando)
ExcluirLígia querida, fico feliz que "Colheita" tenha tido este efeito em você. Obrigada, do fundo do coração, pela carinhosa mensagem.
ExcluirBeijos.
Oi, Márcia... fiquei muito feliz por poder navegar mais este lírico oceano da sua obra poética, cujas ondas carregam toda a energia do seu ser para o nosso embevecimento observando os sublimes mares do seu coração. Parabéns e muito obrigado por esta honra. Com carinho. Luiz Poeta
ResponderExcluirLuiz, muito obrigada pela gentileza de sua visita e das palavras, que em muito me honram e me fazem feliz.
ExcluirAbraço fraterno.
Sempre afeita à métrica
ResponderExcluirtal a dor que te aflige
jamais lhe faltam rimas
estrofe, perfeito clima
Adroaldo, poeta e amigo, agradeço o carinho em forma de quadra, sempre tão pertinente.
ExcluirAbraços.
Márcia
ResponderExcluirBom Dia
Começo a semana acertando em cheio ao vir visitar seu blog e ler seus versos.
Há sentimento e LUZ no que escreves.
Fraterno abraço
Boa noite, 007 BONDeblog, fico muito feliz com sua presença neste espaço que é de todos. Obrigada.
ExcluirAbraços.
Oi!
ResponderExcluirPoder-se-ia chamá-lo de Soneto do Aprendizado, ou Aprendendo com a dor, pois não?
Abraços, Rizolete
Sim, querida...até podia, principalmente por conta de sua cuidadosa leitura, que em muito me faz feliz!
ExcluirBeijos
Márcia
Li o seu soneto e achei muito bom, tem poesia, métrica, conceituação poética e outras velas qualidades literario-poéticas. Grato e se aparecer veja algum soneto de minha safra poética de 7 livros recheados deles. Lino Vitti.
ResponderExcluirLino, agradeço pela gentileza de suas palavras. Seus sonetos são lindíssimos e voltarei para ler mais.
ExcluirBelas colheitas as da sua personagem deste soneto, querida, em busca de vivências mais prazerosas e sensíveis. Beijos, Leila
ResponderExcluirLeila, minha dinda do coração, não canso de te agradecer por tantos ensinamentos. Sua presença é sempre motivo de muita alegria, viu?
ExcluirBeijos carinhosos
Márcia
Sim seja como for sempre será importante para colher sabedoria, beijo Lisette.
ResponderExcluirÉ isto sim, Lisette! Viver é sempre transcender, o que você faz com sensibilidade e sabedoria.
ExcluirObrigada por sua presença.
Beijos
Márcia
Olá Marcia! belo soneto. Parabens.
ResponderExcluirJ.Hilton