Para Bruno, meu amado
filho
© Márcia Sanchez
Luz
Teu
sono desde a infância sou quem vela
e
mesmo antes eu já te guardava
naquele
espaço onde fiz-me escrava
de
teus desejos. Fui talvez capela!
Ao me
sentir gestante fiz-me bela
e a
todo instante te acariciava
dizendo
bem baixinho uma palavra
para
acalmar-te o medo das mazelas
que
por ventura o mundo anunciasse
em teu
caminho pela vida afora,
pois
que sozinho a mágoa não demora.
E
assim chegaste como se chegasse
o sol
iluminando toda a flora
e
anunciando a luz que quero agora.
Me arrebentou, Marcinha! Que maravilha!
ResponderExcluirA mim também, Cicero...rs... Mas é por aí mesmo, né não?
ExcluirA casa em que nossos filhos moram é apenas um simulacro do verdadeiro ninho que é a barriga que os abrigou. Vc Marcia querida é mesmo uma Luz!
ResponderExcluirMauricio querido, você está certíssimo! E há que ter muita cautela ao lidar com situações parelhas... Obrigada por seu carinho costumeiro e pela leitura atenta do soneto.
ExcluirComo sempre, um poema de verdade e beleza.
ResponderExcluirum abraço
Obrigadíssima, Guaraciaba! Sua presença constante é motivo de muita alegria, querida. Abraços
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