
A história de uma noite afoita, amor,
não cala no silêncio acolhedor.
O que provoca a dor sem rendição
é o corpo em transe tal camaleão.
Não vou fazer de mim seja o que for
para agradar-te em cena e aí compor
uma mentira vil em comunhão
com teus desejos sempre em compulsão.
Mas não te assustes não, se me encontrares
ferindo crenças ditas seculares;
nada no mundo impede alguém de ser.
Serei assim enquanto houver luares
norteando os passos, sonhos e lugares
que eu possa ainda um dia conhecer.
© Márcia Sanchez Luz
CRENÇAS SECULARES
ResponderExcluir(Não vou fazer de mim seja o que for
para agradar-te em cena e aí compor
uma mentira vil em comunhão
com teus desejos sempre em compulsão.)
Belo! esta sua estrofe, faz uma viagem na tua personalidade poética.
Parabéns, você escreveu divinamente o vetusto secular.
Efigênia Coutinho
Márcia,
ResponderExcluirvocê pode tudo, nunca faltará luares para nortear a sua bela e maravilhosa poesia.
Com muita admiração e respeito,
Mauro Lúcio de Paula
E assim serás,
ResponderExcluirde fato amarás
Eis que só posso dizer: d e m a i s !
ResponderExcluirTudo nesses versos me remete a uma poetisa que abdica do direito inalienável de não ser, como sua poética, ela também l i n d a !