
Não há porque cobrar de ti, amor,
o que tampouco posso dar de mim.
Posso porém pedir, veja-me assim
como semente forte em viço e cor
a alimentar teus sonhos de Pierrô,
quem sabe até quimeras de Arlequim
(todo vestido em tiras de cetim)
que após sorver um gole de licor
recobra forças antes escondidas
e vai atrás da amada Colombina
pra declarar, mesmo em total silêncio,
o afeto que era febre adormecida
(por falta de uma antiga lamparina)
e que hoje queima feito fogo intenso.
© Márcia Sanchez Luz
o que tampouco posso dar de mim.
Posso porém pedir, veja-me assim
como semente forte em viço e cor
a alimentar teus sonhos de Pierrô,
quem sabe até quimeras de Arlequim
(todo vestido em tiras de cetim)
que após sorver um gole de licor
recobra forças antes escondidas
e vai atrás da amada Colombina
pra declarar, mesmo em total silêncio,
o afeto que era febre adormecida
(por falta de uma antiga lamparina)
e que hoje queima feito fogo intenso.
© Márcia Sanchez Luz