(Img: Death, Inga Nielsen)
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A chuva cobriu meus olhos,
mas não é chuva que lava;
é chuva que vem do peito
ferido pela tristeza
de ver um ser tão amado
se definhar dia a dia.
Não há remédio que cure
o corpo cansado e fraco.
Ninguém fica pra semente,
eu sei, mas dói constatar
que somos assim tão frágeis,
prisioneiros de nós mesmos,
da carne que nos embala
o espírito atemporal.
Por isso, viver cada momento como se fosse o último!
ResponderExcluirAbraços do Pedra
É por aí mesmo, Araceli (Pedra do Sertão)!
ExcluirObrigada por sua presença.
Abraços.
Olá Márcia Sanches,
ResponderExcluirObrigado pelo seu convite, é sempre bom apreciar o trabalho de pessoas com tanto talento como você! :)
A convido a conhecer um projeto de caridade que realizo, é um curso de inglês 100% gratuito em www.falandoingles.com.
Eu também adoro mensagens românticas e poemas, és convidada conhecer o www.penseeame.com, estou certo de que irás gostar.
Mais uma vez parabéns pelo seu ótimo trabalho!
Igor, além de escritora, sou professora e tradutora de inglês e francês. Fui conhecer seu site.
ExcluirGrata por sua visita.
Os pais se vão, os cabelos dos amigos embranquecem, nossos alunos de outrora também têm cabelos brancos... A vida é bela como o sol que nasce e se põe num horizonte intangivel, querida Márcia. Somos todos companheiros da estrada tão longa, tão curta.
ResponderExcluirComo é doída esta fase da vida, Aracéli! Sua metáfora é perfeita, querida. A nossa est(r)ada é, ao mesmo tempo - dependendo de como a olhamos - muito longa e muito curta mesmo...
ExcluirA leitura que faz de meus poemas sempre me encanta!Obrigada.
Beijos carinhosos.
Também acho - todos achamos alguma coisa, mania do homem.
ResponderExcluirMas com tudo tem sua hora e sua vez, não adianta pular!
Carinho,
Jorge
É verdade, Jorge... O jeito é continuar e deixar que as coisas aconteçam...
ExcluirBeijos
Márcia minha querida poeta,
ResponderExcluiro Imaginário cada vez mais lindo e tu, sempre maestra com as palavras, dona dos sonetos...
A vida é tão efêmera, mas eternizam-se em nós os momentos, como insights precisos. Sei que deveriamos nos acostumar a essas percas que insistem desafiar a eternidade das lembranças, mas impossível...
Eu torço e oro para que tudo fique bem sempre.
beijo a ti Márcia!
Sim, Daufen...e é fundamental que eternizemos cada segundo de nossas vidas. Perdas são inevitáveis e precisamos aceitá-las como parte de nossa existência.
ExcluirObrigada pelo carinho de suas palavras.
Beijos
Sentimento vivenciado por vários de nós, mas que nunca nos basta.
ResponderExcluirComo aprender o desapego a matéria?
"Ninguém fica pra semente,
eu sei, mas dói constatar
que somos assim tão frágeis,
prisioneiros de nós mesmos,
da carne que nos embala
o espírito atemporal"
Disso todos sabemos, querida Márcia, mas no mesmo momento esquecemos e enquanto isso, vivamos.
Bjs amiga
Você está certa, Lígia. Então vivamos, procurando não esquecer da lição de casa...
ExcluirObrigada por seu carinho, querida.
Beijos
Um poema prosaico contando uma história triste, de forma contida, muito simples e bela a forma, muito simples e belo, o poema. Parabéns pela forma e conteúdo, felicidade por ter a Poesia para dar forma a uma poesia que, dando beleza ao real, só pode ajudar e melhorar a realidade, mesmo perante toda a "tristeza do mundo". Beijos
ResponderExcluirA prosa é sempre necessária na elaboração do soneto, Francisco... Agradeço pelo carinho de suas palavras.
ExcluirBeijos
Querida Márcia, saudosa de seus belos Sonetos, e hoje você nos brinda com uma maravilha. Muito agradecida, eu estou encantada, abraços,
ResponderExcluirEfigênia
Sou eu quem agradece por sua presença e generosidade das palavras, Efigênia!
ExcluirBeijos
Simples e, por isso mesmo, profundo. Poesia triste, mas bela na forma, no ritmo e na métrica. Enfim, beleza de redondilhas. Parabéns, Poeta!!!
ResponderExcluirEncontramos beleza nas coisas mais simples da vida, não é mesmo, José Edward? Creio ser assim também na poesia. Fico muito feliz que tenha gostado.
ExcluirObrigada! Seja bem-vindo e volte sempre que quiser e puder.
Márcia essa é uma realidade muito bem explicitada por quem sabe. Parabéns somos de fato frágeis.
ResponderExcluirFico grata com sua presença, Antonio. Somos frágeis e fortes ao mesmo tempo, como se a cada instante de fragilidade nos fortalecêssemos.
ExcluirAbraços
Não te aflijas amiga, assim se contrói a eternidade, perene como teus versos.
ResponderExcluirDeus te abençoe,
Caminha
Obrigada pela palavra amiga, Caminha. Escrever é como exorcizar todos os medos.
ExcluirFique com Deus.
Estimada y admirada amiga Márcia:
ResponderExcluirGracias por tus correos y por tus magníficos poemas, que leí con gran interés y satisfacción. Enhorabuena.
Un abrazo fraterno y solidario
Carlos Benítez Villodres
Málaga (España)
Grata, caro Carlos, pelo carinho costumeiro de suas mensagens.
ExcluirAbraço fraterno.
Márcia, na eloquência de palavras simples, nos traz um rito de passagem. Um "tudo se perde, nada se transforma" que destrói talvez ilusões. Ou, quem sabe, com o ciclo das coisas o inconformismo, taça (amarga) que, frágil, supõe o traspasse como novo primeiro capítulo de nova saga.
ResponderExcluirNas entretelas inconsúteis da forma, uma mensagem de amor. Perfeito!
Caio, você foi ao cerne do soneto. Ritos de passagem podem ser prazerosos ou tristes demais, porém fazem parte de nossas vidas, nos ensinam a crescer... Que lindo o que você diz aqui! Deixo uma sugestão para que dê linha a este seu texto, fazendo dele uma prosa ou um poema, pode ser?
ExcluirObrigada pela carinhosa e atenta leitura.
Beijos
Olá, Márcia!
ResponderExcluirVocê captou e nos repassa,com maestria e beleza, a tristeza de vermos um ente querido definhando. Sem que possamos impedir que o fim se consuma, impotentes e sabedores da lei da vida, que contém a morte.
Seu soneto me tocou, mormente por estar vivenciando o alheamento à vida a que foi levada pessoa próxima e mui querida.
Meu abraço,
Rizolete
O soneto é simples, mas diz do que estou (estamos) sentindo e vivenciando no momento – dói demais, não é mesmo? E nada podemos fazer, a não ser dar carinho e amor...
ExcluirObrigada por sua carinhosa mensagem. E que Deus te dê forças!
Beijos
FEITO AVE
ResponderExcluirEdir Pina de Barros
Nos ermos entre a rosa e seus espinhos
existe um mundo denso, indecifrável,
cortado por veredas, mil caminhos,
etéreo como os sonhos. Impalpável!
Um mundo onde o tempo é interminável,
sem sentimentos sórdidos, mesquinhos...
sem dores. Sem penares. Inefável!
Aonde vamos todos, aos pouquinhos...
E assim a vida explode no universo,
transcende a vil matéria, voa aos céus
cortando seus espaços, feito nave.
Quando o poeta canta e chora em verso
esgarça desse mundo, seus mil véus
e voa nos seus céus, qual fosse ave.
Que lindo soneto, Edir! Posso publicá-lo no blog Márcia Sanchez Luz?
ExcluirGrata pela partilha.
Abraços
Claro que pode. Marco tem razão... seus poemas e sonetos são de beleza ímpar. Abraços, Edir
ExcluirMárcia, cheguei ao teu blogue já nem sei como, mas li alguns poemas e gostei muito.
ResponderExcluirParabéns pelo talento que as tuas palavras revelam.
Beijo.
Nilson, também fui ao seu blog e gostei bastante do que li. Voltarei mais vezes para ler seus poemas.
ExcluirObrigada pela gentileza de suas palavras.
Amiga, eu acho que a poesia muitas vezes alivia fardos: ela não cura o mal do doente, mas alivia o sofrimento de quem a escreve. Beijos para você nesta hora tão difícil, querida. Leila
ResponderExcluirÉ verdade, querida... Ainda bem que temos a poesia para exorcizar algumas dores, não é mesmo? Lembrei agora daquele meu soneto, "Escrever":
ExcluirEscrever é sorver a dor aos poucos,
é contar a si próprio o que bem sabe,
mas que aflige demais! Por ser tão louco,
faz que a alma, em torpor, logo desabe.
Obrigada, minha queridíssima amiga, por seu carinho constante, por estar sempre presente em minha vida.
Beijos carinhosos.
A fragilidade nos faz crescer, beijo Lisette.
ResponderExcluirNão sei se é a fragilidade, Lisette...diria que a dor nos faz mais fortes - e você é um grande exemplo de força!
ExcluirBeijos.
Minha querida amiga/poeta Márcia Sanches Luz. Recebi a sua visita e estou aqui para retribuir a sua presença tão querida na nossa home page www.sardenbergpoesias.com.br o nosso Alma de Poeta. Caminhei pelas lindas alamedas de seu espaço virtual,vislumbrei-me com a beleza dos seus poemas, com o colorido de suas página, com tudo enfim... Parabéns pelo lindo trabalho que você disponibiliza aos leitores virtuais sedentos de espaços ricos em conteúdo, beleza e encantamento. Seu amigo - Antônio Manoel Abreu Sardenberg
ResponderExcluirMuito obrigada por sua presença, caro amigo e poeta Sardenberg. Passear pelo Alma de Poeta é sempre prazeroso.
ResponderExcluirAbraços
Saber que tudo tem fim, é o que permite recomeçar cada dia, despertando de novo! Acontece, com poesia, a qualquer momento! Despertaste-me este comentário ;) Muita poesia, força e energia! Bjs
ResponderExcluirMárcia, boa noite. Lindo e dolorido soneto. Um beijo e que Deus te abençoe.
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