© Márcia Sanchez
Luz
(Img: Google) |
As folhas caem amarelecidas
no outono de meus sonhos olvidados.
Mas não são eles, mesmo que apagados,
os responsáveis pelas despedidas.
As folhas caem mesmo indefinidas
pelo cansaço (anseios acuados)
e no fracasso, adeuses desterrados
evocam emoções esmaecidas.
O que acontece então? Por que caíram
ao chão as ilusões tão bem descritas
em cartas que juravam não prescritos
o que dissemos e nos conduziram
a pretensões de amores sem desditas?
Talvez a teoria de infinitos.
oi, Marcia...um lindo poema...acrescentaria que apesar de tudo restam as sementes em estado latente.
ResponderExcluirUm abraço
É verdade, Guaraciaba...as sementes sempre nos alimentam, até mesmo de esperança...
ExcluirObrigada por seu carinho.
Beijos
Márcia
Na forma lapidar de um diamente, Márcia Sanchez Luz flui como que no caos, onde a constatação fática do momento dissipa a trajetória. É poema maior, denso e dolorido.
ResponderExcluirTais constatações, em geral, surgem a partir do caos, não é mesmo, Caio? Que ele se desfaça sempre que possível!
ExcluirObrigada pela leitura atenta e gentil de Outonal.
Beijos
Márcia
CERTAMENTE COMO SEMPRE A IMPECÁVEL DELICADEZA
ResponderExcluirRogel, seus poemas são primorosos e, sempre que posso, passeio em seus muitos blogs, espaços extremamente prazerosos - assim como sua carinhosa presença e leitura de meus sonetos.
ExcluirBeijos e um grande abraço
Márcia
Márcia! Márcia! Há quanto tempo, hein? Fico feliz da vida ao saber/ler de mais este soneto. Lindo como só ele. Forma impecável como sempre! Chave de ouro presente com a devida ênfase... sutileza e poeteza da melhor cepa.
ResponderExcluirAiro Zamoner