Olha com olhar calmo do calango que na areia quente espreita veloz o mosquito. Comento os passos de quem passa na frente da minha casa ali logo na ladeira da ribeira da cidade que morei. Olho e comento com olhar noturno assim quase sem lua tentando ouvir os palavrares dos solitarios da iputinga. Olho atraves da lente do tempo transformado em vidros da janela do bazinho onde almoço os meninos que junto com outros meninos como um dia fui colocar o pusar em baixo dos aguas pés pegando cobra d´água e betas no lago do Engenho do meio ali na mauriceia onde morei. olho e comento nos falares com outros homens o que é ser homem e num puder avuar. Eita impotencia lascada. Olho as sucedaneas curvas e circulos ovais que os albatrozes fazem na beira do cais aproveito olho e comento a falta que faz não esta no arco dos braços do grande amor. Isso eu não olho sinto e me pego como um rio de águas salgadas sem peixes e na percebancia fico resignado na certezana clareza de que minhas águas são esteris são as águas que em riachos saem de dentro de mim. Olho o porto e nada do meu amor doi ficar como as estrelas nas noites ancoradas. Fico olhando o porto querendo aporta no arco dos braços do grande amor e sonho com passaros negros. Chico Canindé
Olha com olhar calmo do calango que na areia quente espreita veloz o mosquito.
ResponderExcluirComento os passos de quem passa na frente da minha casa ali logo na ladeira da ribeira da cidade que morei.
Olho e comento com olhar noturno assim quase sem lua tentando ouvir os palavrares dos solitarios da iputinga.
Olho atraves da lente do tempo transformado em vidros da janela do bazinho onde almoço os meninos que junto com outros meninos como um dia fui colocar o pusar em baixo dos aguas pés pegando cobra d´água e betas no lago do Engenho do meio ali na mauriceia onde morei.
olho e comento nos falares com outros homens o que é ser homem e num puder avuar. Eita impotencia lascada.
Olho as sucedaneas curvas e circulos ovais que os albatrozes fazem na beira do cais aproveito olho e comento a falta que faz não esta no arco dos braços do grande amor.
Isso eu não olho sinto e me pego como um rio de águas salgadas sem peixes e na percebancia fico resignado na certezana clareza de que minhas águas são esteris são as águas que em riachos saem de dentro de mim.
Olho o porto e nada do meu amor
doi ficar como as estrelas nas noites ancoradas.
Fico olhando o porto querendo aporta no arco dos braços do grande amor e sonho com passaros negros.
Chico Canindé