Se em mim corrói a idéia de não ser
do mar a presa em prantos se esvaindo
Se em tudo o quanto ainda creio haver
desgosto inútil, vão, da dor provindo
Se acaso for então o que abomino
nas minas traiçoeiras do destino
Meu fado e minha sina hão de buscar
a justa explicação pra abalizar
O que não tem remota ausência em ti
nem som de acrobacia eletrizante
que soe como a breve e elegante
Partida em tom menor do que sofri
ao ver o que não quis, altissonante,
trazido a mim em morte delirante.
Márcia Sanchez Luz ©
do mar a presa em prantos se esvaindo
Se em tudo o quanto ainda creio haver
desgosto inútil, vão, da dor provindo
Se acaso for então o que abomino
nas minas traiçoeiras do destino
Meu fado e minha sina hão de buscar
a justa explicação pra abalizar
O que não tem remota ausência em ti
nem som de acrobacia eletrizante
que soe como a breve e elegante
Partida em tom menor do que sofri
ao ver o que não quis, altissonante,
trazido a mim em morte delirante.
Márcia Sanchez Luz ©
Belo soneto, cara Márcia. Desculpe a demora para dar as caras por aqui, mas saiba que serei visitante assídua (na medida do posssível).. rsrs
ResponderExcluirAbraço!