segunda-feira, 28 de abril de 2008

Comemorando o Dia da Educação


Hoje, no Dia da Educação, proponho uma reflexão a partir de algumas frases do educador Paulo Freire (Recife, 19 de setembro de 1921 — São Paulo, 2 de maio de 1997).



“Na verdade, o domínio sobre os signos lingüísticos escritos, mesmo pela criança que se alfabetiza, pressupõe uma experiência social que o precede – a da ‘leitura’ do mundo.”

“Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão.”

"A consciência do mundo e a consciência de si como ser inacabado necessariamente inscrevem o ser consciente de sua inconclusão num permanente movimento de busca."

“Quando penso em minha Terra, penso sobretudo no sonho possível – mas nada fácil – da invenção democrática de nossa sociedade.”


“Devemos compreender de modo dialético a relação entre a educação sistemática e a
mudança social, a transformação política da sociedade. Os problemas da escola estão
profundamente enraizados nas condições globais da sociedade.”

“Para a concepção crítica, o analfabetismo nem é uma ‘chaga’, nem uma ‘erva daninha’ a ser erradicada (...), mas uma das expressões concretas de uma realidade social injusta.”

“Desrespeitando os fracos, enganando os incautos, ofendendo a vida, explorando os outros, discriminando o índio, o negro, a mulher, não estarei ajudando meus filhos a ser sérios, justos e amorosos da vida e dos outros.”

(Últimas palavras escritas por Paulo Freire. Referia-se ao índio Galdino, assassinado por um grupo de adolescentes, em Brasília, 1997.)

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