sábado, 20 de março de 2010
Soneto para o Dia Mundial da Poesia*
Poesia
Ninfa - João Werner
Vem pra cá, minha Poesia!
Diz o que devo fazer
durante estas noites frias,
quando é difícil viver!
Traz de volta o som que havia
nas notas do alvorecer,
nos semitons de outros dias
que me faziam vencer
manhãs de rondas infindas
(entre emoções e razões)
dentro de meu existir.
E assim o dia que brindas
será de intensas paixões
num corpo inteiro a sorrir.
© Márcia Sanchez Luz
*21 de março é a data decretada pela UNESCO para comemorar o Dia Mundial da Poesia.
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Poesia maravilhosa, belas palavras ao dia de quem me dá vida, alento, harmonia e emoções...
ResponderExcluirParabens
bj
Como me toca este poema, Márcia. Belíssimo. Nos faz ter esperança. Beijos.
ResponderExcluirA segunda quadra emendando com o primeiro terceto dá uma especial elegância ao soneto, como sempre, excelente.
ResponderExcluirBeijos
Jorge
Traz de volta o som que havia
ResponderExcluirnas notas do alvorecer,
nos semitons de outros dias
que me faziam vencer.
Márcia, bela homenagem num belo soneto para comemorar o dia mundia da poesia.
Meus PARABÉNS A POETISA MÁRCIA,
Com admiração,
Efigênia Coutinho
"Vem pra cá, minha Poesia!
ResponderExcluirDiz o que devo fazer
durante estas noites frias,
quando é difícil viver!" (MSLuz)
Minha querida marcia, irmã das letras: sempre que leio seus poemas recupero a esperança de que o mundo se torna melhor com a poesia. Parabens, minha amiga por ilustrar o seu poema combos traços poeticos do João Werner. Tudo belo demais. Bjos de luz e paz em Ñanderu, Grauninha
Seus poemas são realmente muito especiais. Não parecem sair da pena da escritora, mas sim de sua alma.
ResponderExcluirSou seu fã!
Márcia!
ResponderExcluirUm magnífico poema!
Com uma rima deliciosa.
Adorei ler!
Beijos!
Cíntia, é um prazer imenso tê-la aqui para celebrarmos um dia tão especial.
ResponderExcluirObrigada, querida.
Beijos carinhosos
Márcia
Esperança é o que mais precisamos ter, não é mesmo, Nydia?
ResponderExcluirQue a nossa Poesia possa nos dar alento!
Obrigada pela carinhosa visita.
Beijos
Márcia
Obrigada pelo carinho das palavras, Jorge. Sua presença é sempre motivo de muita alegria, viu?
ResponderExcluirBeijos
Márcia
Efi querida, que bom vê-la por aqui.
ResponderExcluirQue através da Poesia possamos celebrar a Vida!
Obrigada pelo carinho.
Beijos
Márcia
Grauninha, minha querida, há tempos estava para publicar uma tela do João...e hoje achei que "Ninfa" seria uma bela ilustração para "Poesia". Fico feliz que tenha gostado.
ResponderExcluirSuas palavras soam como carinho em meu coração!
Obrigada, poetamigairmã.
Beijos carinhosos
Márcia
Tércio, assim você me deixa muito comovida! Obrigada pelo carinho da leitura e pela generosidade de suas palavras.
ResponderExcluirAbraços
Márcia
Oi Mariano, obrigada por deixar sua presença registrada de forma tão bonita.
ResponderExcluirAbraços
Márcia
Cenário mágico, e como quem chama um filho, um bichinho, um amor, inicia-se místico jogo de roda:
ResponderExcluirVem pra cá, minha Poesia!
[...]
Ao fundo, inefáveis e intangíveis crianças girando:
[...]
Vem cá, vem cá, vem cá
Não vou lá, não vou lá, não vou lá
[...]
E assim o dia [...]
será de intensas paixões
num corpo inteiro a sorrir...
Cai o pano, num telão do nosso querido poeta das cores e das tintas João Brasileiro Werner. Temos de respirar fundo, antes de aplaudirmos...
Márcia, é tão difícil falar de poesia, quanto de Márcia: muito difícil parar, dado que a segunda é a primeira, ela própria, e reciprocamente.
"Diz o que devo fazer"...
.
Caio, Caio...que coisa linda que você escreveu! Estou aqui sem palavras, tamanha a emoção que seu texto me causou. Sabe quando a gente entra na roda e não consegue sair? Pois é...
ResponderExcluir"Diz o que devo fazer..."
Devolvo a pergunta, como numa ciranda...
João Werner é fera, não é mesmo? E brasileiro!! Sorte a nossa...rss...
Obrigada, do fundo do coração, por este carinho literário que me embala ao final do dia.
Beijos carinhosos
Márcia
Olá poetisa Marcia, eu a saúdo!
ResponderExcluirUm poético soneto de poética irretocável.
Parabéns!
Um fraterno abraço,
Manoel Serrão.
Márcia, assim como em todas as suas obras, é possível sentir o que está escrito. Você mostra com clareza a busca do poeta por inspiração, a qual deve ser traduzida em palavras e melodias.
ResponderExcluirPARABÉNS!
Bruninha, que gostoso te ver por aqui! Obrigada pelo teu carinho, querida.
ResponderExcluirBeijos muitos
Márcia
Manoel, gratíssima pela generosidade de suas palavras. Volte sempre que quiser.
ResponderExcluirAbraços
Márcia
Menina, Menina,
ResponderExcluirVocê continua inspirada. Lindo!!!
Rizolete
Márcia,
ResponderExcluiros seus sonetos são sempre agradáveis de ler, sejam eles dedicados ou não, dedicado então ao Dia Mundial da Poesia tem um sentido muito maior e profundo.
Parabéns especialmente para você poetisa de mão cheia.
Parabéns!
Mauro Lúcio de Paula
Este seu apelo, seu convite clamando pela Poesia é, certamente, atendido pelo privilégio que é dela, por ser tão bem cultuada por você, Márcia, minha poeta predileta. E o "som que havia nas notas do alvorecer", já retornaram e encantam seus ouvidos, como aos meus encanta a cada nova obra prima que você produz.
ResponderExcluirUm beijo]
Airo Zamoner
;-) Obrigada pela leitura, Rizolete. Apareça sempre que puder, querida.
ResponderExcluirBeijos
Márcia
Oi Mauro, estava sentindo sua falta por aqui. Fico muito feliz e grata por sua presença e pelo carinho que tem com minha poesia.
ResponderExcluirObrigada, poeta!
Abraços
Márcia
Airo, fico muito honrada com sua presença e com a generosidade e carinho com que trata meus poemas. Você definitivamente tem o dom de me comover!
ResponderExcluirE por falar em Obra Prima... Este seu soneto faz jus ao título...
"...Com meus dedos moldei a fria massa,
insípida, incolor e enfim disforme.
Suavemente aquele gesso enorme
Tornou-se estético, obtendo graça.
Por mais, porém, que eu lute e ainda faça;
por mais que aperfeiçoe e ainda a forme,
a massa é fria, é incolor e dorme!
O meu labor mais uma vez fracassa!
Então largo o cinzel, vou às estrelas!
(E que fartura de beleza há nelas
que me extasio em me quedar a vê-las),
E o seu luzir penetra nas janelas
e nas estátuas brinca. Ao envolvê-las
faz palpitar a vida em todas elas!"
(Airo Zamoner)
Um beijo carinhoso
Márcia
Olá Márcia,
ResponderExcluirFico muito honrado pelos comentários que li em teu blog.
Agradeço muito por haver exibido minha Ninfa, primeiro junto ao teu belo poema, depois para tão culta e seleta audiência.
grande abraço
Querida, descobri que seus sonetos têm gostos diferentes, dependendo de onde brotem: em Blocos, senti gosto de cereja, aqui, de uva... Ainda bem que gosto das duas... rs. Bjs, Leila
ResponderExcluirLeila querida, adorei a estória dos sabores...rss... Coisa boa saber que este soneto tem gosto bom pra você ;-)
ResponderExcluirObrigada, dinda minha do coração!
Beijos carinhosos
Márcia
OLá minha cara amiga!
ResponderExcluirlendo-te...
um lindo convite a poesia! como sempre, magistral!
abraço terno a ti e lindo finalde semana!
daufen bach.
Lendo teus últimos poemas, escolhi este para comentar deixando um beijo e meu voto de - Muita Poesia Sempre!
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