Mãe e Filho - Gustave Klimt
Ser mãe é ser alguém que na alvorada
bendiz o brilho que anuncia o dia
trazendo a luz do sol em sintonia
com o burburinho de uma passarada.
Ser mãe é ser a doce madrugada
que põe um fim à mágoa doentia;
é ser também a força da magia
curando a febre que se faz calada.
Ser mãe é buscar sempre uma saída
para acalmar o coração inquieto
do filho que se fecha em seu afeto.
Ser mãe é estar atenta para a vida,
é ver além do amor que não deu certo,
fazendo de sua cria um ser liberto.
© Márcia Sanchez Luz
Duas vezes parabéns, Márcia. Pela poesia e por ser meredora de cumprimentos pelo Dia das Mães.
ResponderExcluirChamou minha atenção todo o poema, especilmenteSer "mãe é ser a doce madrugada
que põe um fim à mágoa doentia;"
Beijos
Jorge
Mãe, pois é, saudades da minha...
ResponderExcluirLindos versos, Martha, parabéns!
ResponderExcluirquer dizer, Marcia...ai meu deus, confundi seu nome com o nome de um dos personagens do meu post. Isso que dá escrever duas coisas ao mesmo tempo...mas seus versos sao lindos mesmoooo
ResponderExcluirMárcia,
ResponderExcluirSeu poema "Ser mãe" tem um lirismo divino e, embora o título seja simples, o poema não o é, pois tem musicalidade encantadora e, com mãos celestes, você consegue casar o humano com o divino como, de fato, existem nas mães, figuras consagradas e eternas na vida de qualquer ser humano e, por que não dizer, de qualquer criatura. Basta olhar para as demais criaturas que existem, todos têm mãe e, às vezes, podemos ver o desvelo de uma mãe até num animal que, por exemplo, alimenta uma cria. Você fez alvorada no meu ser com este belo poema, embora minha mãe já tenha partido, ela está sempre comigo.
Beijos, Edson
É e por isso, as mães são quase que imaginárias...e estão no imaginário de todas as pessoas e culturas sob inúmeros aspectos.
ResponderExcluirMárcia, a arte do difícil ofício da poesia tudo atinge e pode, no imaginário.
ResponderExcluirNão saberemos os homens, todavia, jamais da abrangência dessa energia incomensurável da geratriz da vida. É privilégio exclusivo. Em insondáveis desígnios, assim somos feitos, diz o Génesis...
Com palavras doces e claras tenta (algo será percebido, felizmente), a poetisa, nos iniciar em tais mistérios. Um, especialmente: [...]ver além do amor que não deu certo [...]. Está atenta esclusivamente para a vida.
Diante da beleza do seu poema digo: tão lindo quanto você e todas as mães nesse dia. Um abraço Márcia poetisa dos mais belos sonetos.
ResponderExcluirObrigada, Jorge. Acho que a missão mais difícil, porém mais gratificante de uma mãe, é colaborar na libertação de seus filhos, aceitando sua dor como forma de crescimento, de amadurecimento.
ResponderExcluirUm beijo
Márcia
É, Parreira...e como essa saudade se torna ainda mais intensa nesta data...
ResponderExcluirAbraços
Márcia
Claudinha, não tem problema. ;-) O que vale é sua presença e seu carinho, viu?
ResponderExcluirObrigada.
Um abraço
Márcia
O que você disse é muito bonito, Edson. Fico feliz em saber que você tem sua mãe presente em suas lembranças, o que significa que ela será sempre celebrada.
ResponderExcluirObrigada pela leitura cuidadosa deste soneto.
Um abraço
Márcia
Sabe, Barbara, as mães imaginárias passam a ser reais quando passamos de nossa posição de filhas para assumirmos a maternidade.
ResponderExcluirObrigada por ter vindo.
Um abraço
Márcia
Sim, Caio, a poesia pode, sem se afastar do real, gerar sonhos... Mas acredito que o ofício mais difícil ainda seja o de ser mãe - não a mãe que procria, mas aquela que cuida, observa atentamente qualquer mudança em seu filho, aquela que se cala quando mais quer falar, aconselhar, preservá-lo de dores e perigos, justamente para que ele conquiste sua libertação.
ResponderExcluirObrigada pelo carinho da leitura e por estar sempre presente, amigo querido.
Beijos
Márcia
Obrigada por tanto carinho, Antonio.
ResponderExcluirUm abraço
Márcia
Um feliz dia das mães, paz.
ResponderExcluirBeijo Lisette.
O seu blog é um convite maravilhoso para apreciar a boa arte de escrever poesias. Belíssima esta. Agradeço seu convite, sinto-me honrada de estar aqui. beijocas
ResponderExcluirMárcia,
ResponderExcluirParabéns pelo soneto e pela data. Ando meio afastado em função da finalização de um livro que tem dado um trabalho danado. Trata-se de um livro chamado "Stammtisch, re-inventando tradições" que possue uma extensa pesquisa histórica sobre Stammtisch (um nome alemão para as "rodinhas de bate-papo") e também conta a nossa participação na re-invenção desta tradição germânica em Blumenau, a partir do Programa que eu mantinha (produzia e apresentava) na TV Galega, daquela cidade, além do Site Stammtisch, Confrarias e Patotas.
Por isso, perdoe-me as ausências em teu Blog.
A data é oportuna para te desejar toda a felicidade do mundo, além de rogar a Deus que te cubra sempre com suas bençãos e te permita uma fidelidade íntima com aquela que foi a Mãe do Salvador.
Que Deus te abençoe,
Caminha
Márcia,
ResponderExcluirexcelente soneto, trazendo em seu bojo a ideia maior de que a figura da Mãe transcende o dito e o escrito; é, apenas, o compreendido.
Sinceros parabéns e o meu abraço fraterno. Regina Coeli/RJ.
Márcia,
ResponderExcluirlindo soneto, que homenagem maravilhosa que você presta às mães, genitora e poetisa. Parabéns!
Mauro
Sissym, a honra é toda minha em vê-la aqui.
ResponderExcluirObrigada pela gentileza de seu comentário e venha sempre que puder.
Beijos
Márcia
Lisette, muita paz pra você também, sempre!
ResponderExcluirUm beijo
Márcia
Senti sua falta aqui no blog, Caminha. Mas fico muito feliz em saber de seu livro e ter notícias tão boas de você. Parabéns e sucesso, muito sucesso, amigo!
ResponderExcluirObrigada por seu carinho.
Fique com Deus
Márcia
Exatamente, Regina! Acho que fica o que sentimos com relação à figura materna.
ResponderExcluirObrigada pelo carinho da visita e por sua generosidade nas palavras.
Beijos
Márcia
Mauro, obrigada por vir prestigiar este soneto e brindar ao Dia das Mães.
ResponderExcluirAbraços
Márcia
Olá Márcia, linda a tua homenagem para as mãs. Gostei muito. Parabéns.
ResponderExcluirCom carinho
Sueli
Seja bem-vinda, Sueli! Fico feliz em vê-la aqui e grata pelo carinho de suas palavras.
ResponderExcluirBeijos
Márcia
VOTEI NO SEU BLOG, É CLARO!!!!!
ResponderExcluirBEIJO,
ROGEL SAMUEL
Rogel, querido amigo
ResponderExcluirObrigada por sua presença e pelo voto. Ando sentindo sua falta aqui no blog, viu?
Beijos
Márcia
Márcia desculpe-me a ausência...
ResponderExcluirOntem tentei escrever algo para comemorar o seu niver, mas não consegui... então lembrei de uns versos do Drumonnd para o Manuel Bandeira em que ele dizia: "Oi, poeta, do lado de lá da moita,hein?... e se rindo da bobagem de contar os anos"... Desejo que você os conte por muitos e muitos longos e felizes dias e nos brinde sempre com a beleza dos seus versos. Beijos no seu coração neste dia tão especial. Zê
Zê querida, já ri tanto por conta da alusão aos versos do Drummond...rss...um barato! Aí parei e pensei: contar os anos é como um ritual de passagem, onde o que vale, de fato, é nossa vivência, repleta de tristezas e alegrias, de aprendizados diários, de laços afetivos. Tudo isto é tão bom!
ResponderExcluirAgradeço por seus votos e espero, de coração, que possamos estar sempre junto de pessoas queridas para celebrar a Vida.
Grata pelo carinho aqui deixado. Você me deu um presente inesquecível!
Beijos em seu coração
Márcia
Márcia querida, obrigada pelo soneto tão harmônico e cheio de sentido! Um presente para toda mulher, mãe ou não.
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