
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Soneto para Manoel de Barros
Viver nos tempos modernos...
© Márcia Sanchez Luz
Para Manoel de Barros
(19.12.1916 - 13.11.2014)
O vento sopra como se
mistral
fosse o presente tempo:
decomposto
por vibrações de um
átomo disposto
em forma ou natureza
fractal.
Procuro uma resposta pra
este mal
(que invade o ser humano
predisposto
a não mudar o que lhe
foi proposto)
e mostra o mundo já no
seu final.
É o fim dos tempos onde
a paz crescia
e nos norteava o dia que
seguia
sem tantas mágoas a nos
ofertar.
É duro ver o mundo em
movimento
inverso e nos trazendo
mais tormento
com tanta
vida em torno a se apagar.
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Frenesi
© Márcia Sanchez Luz
![]() |
Orquídea, por Márcia Sanchez Luz |
Aos pedaços me atiro em movimentos
frenesi, momento insano, me questiono
se o que vivo é o que espero de minha vida
se ao teu lado vou me achar na despedida
Mesmo em sonhos, tropeçando em descaminhos
sou quem sou, não tenho nada que me impeça
de alcançar-me mais adiante, sem ter pressa
Vou viver meus sentimentos sem ti mesmo...
E ao dizer-me assim sem traços de amargura
sou de ti meu descaminho que não mente
e que sente a dor da perda que consente.
frenesi, momento insano, me questiono
se o que vivo é o que espero de minha vida
se ao teu lado vou me achar na despedida
Mesmo em sonhos, tropeçando em descaminhos
sou quem sou, não tenho nada que me impeça
de alcançar-me mais adiante, sem ter pressa
Vou viver meus sentimentos sem ti mesmo...
E ao dizer-me assim sem traços de amargura
sou de ti meu descaminho que não mente
e que sente a dor da perda que consente.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
SUPER LUA, por Márcia Sanchez Luz, e um carinho poético do Tanussi Cardoso
![]() |
Super Lua de agosto, por Márcia Sanchez Luz |
"A LUA
ALUA ALHURES.
ALVA,
OLHOS ALUMBRA"
TANUSSI CARDOSO
segunda-feira, 14 de julho de 2014
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Se assim pudesse...
© Márcia Sanchez Luz
Para Gabriel García Marquez
(06.03.1927 - 17.04.2014)
Seria do amanhã, se assim pudesse,
o sol que comemora a luz da lua
e no teu peito surge, em plena rua,
como um noturno afeto, quase prece.
Seria, do acordar, paixão que aquece
(em meio ao turbilhão da noite nua)
e de mansinho chega, se insinua
e faz do medo cor que empalidece.
Seria assim pra sempre um festejar
de cores, sons, sabores se
alastrando
e nos trazendo à vida transparência
de sentimentos soltos pelo ar.
Como seria bom viver cantando
um mundo na alegria da
existência!
(Do livro "Quero-te ao som do silêncio!")
quinta-feira, 20 de março de 2014
Outonal
© Márcia Sanchez
Luz
![]() |
(Img: Google) |
As folhas caem amarelecidas
no outono de meus sonhos olvidados.
Mas não são eles, mesmo que apagados,
os responsáveis pelas despedidas.
As folhas caem mesmo indefinidas
pelo cansaço (anseios acuados)
e no fracasso, adeuses desterrados
evocam emoções esmaecidas.
O que acontece então? Por que caíram
ao chão as ilusões tão bem descritas
em cartas que juravam não prescritos
o que dissemos e nos conduziram
a pretensões de amores sem desditas?
Talvez a teoria de infinitos.
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Desejos arcanos
Sonhos de moça-menina,
sonhos de mulher madura,
sonhos que a vida costura
e que o mau tempo assassina.
Sonho que a noite fascina
e que alegria perdura,
mas quando acordo a brandura
se perde - a vida fulmina,
pois não perdoa os enganos.
São tantos, sei, não tem jeito,
mas não são erros mundanos.
São só desejos arcanos
e com os quais me deleito,
pois que não são levianos!
(Do livro "Quero-te ao som do silêncio!")
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